"Infancia: A Idade Sagrada".
doy un Link a la página del proyecyo pedagógico "Vale do ser" , un proyecto de " Desarrollo humano, arte y cultura" que Evânia comparte con Sergio Veleda
http://valedoser.blogspot.com/
Para abrir boca, un aperitivo: una entrevista en portugués. Así, a más de tener la ocasión de poner a trabajar el Coco (o Centro Intelectual) traduciendo de esta lengua hermana, los lectores tendremos la ocasión de empezar a entender
porqué es tan importante
este libro tan importante...
(Unas Pistas: "Pais" se traduce por "padres". Y "meninos", "garotos" y "crianças" son palabras que refieren a "niños".)
Pais, cuidem da infância!
A terapeuta e jornalista Evânia Reichert que deu entrevista em matéria publicada hoje no caderno Meu Filho conta que a motivação para escrever o livro Infância, a idade sagrada nasceu em 2005, após o suicídio de um menino de 10 anos, em Porto Alegre. Na carta deixada para a família, o garoto alegou que não suportava mais viver na solidão de sua casa e a depressão dos pais.
Para Evânia, o suicídio não é uma hipótese da infância. Era preciso compreender o que estava ocorrendo.
No livro, a terapeuta é rigorosa com a atitude das famílias, especialmente com os equívocos que comprometem a fase inicial do desenvolvimento infantil.
— Estamos em um momento de revisão nos modos de educar. Na minha opinião, se não há respeito aos adultos, é porque eles também não respeitam as crianças — avalia.
Para a especialista, a falta de auto-regulação é um dos principais problemas da atualidade. Além disso, pais e professores estão falhando quando não sustentam as esperanças das próximas gerações.
— Fizemos um saque antecipado do futuro — diz a autora, citando o filósofo e educador Mário Sérgio Cortella.
Você está pessimista em relação à educação hoje?
Evânia Reichert _ Não tenho uma sensação negativa em relação a tudo isso. É preciso compreender que estamos passando por uma mudança significativa. É interessante que na Renascença a situação do professorado era semelhante a que nós temos hoje. Naquela época, os professores não estavam suportando a rebeldia dos adolescentes. A diferença hoje é que o desafio não é só social ou político, mas psicológico. Mário Sérgio Cortella (filósofo e educador) disse uma vez que somos a primeira geração que não cuida suficientemente bem da próxima. Não sustentamos as esperanças das próximas gerações, fizemos um saque antecipado do futuro. Quando falamos para nossos filhos que não há saída, que tudo é muito difícil, estamos os levando a viver o presente de modo tão intenso que chega a ser insano. Isso também está relacionado com a falta de auto-regulação.
Como se preparar para esse desafio?
Evânia Reichert _ A educação precisa ser elucidativa, consciente. É preciso que os pais saibam o que está se passando, estejam atentos. As escolas humanistas sugerem que até os sete anos as crianças não sejam estimuladas só mentalmente, porque elas estão na fase do desenvolvimento motor, do ritmo, do movimento. Depois é que vem a maturidade cognitiva. É preciso desenvolver a sabedoria corporal. Hoje, os pequenos passam essa fase fechados nos apartamentos, na frente do computador e da televisão, e depois os pais acham que eles são hiperativos… Mas o que falta é grama, terra.
Qual a responsabilidade dos pais nesse processo?
Evânia Reichert _ Estou convencida que o problema da educação está nos adultos, que estão cada vez mais desconectados. Queremos que as crianças sigam o nosso ritmo e neurose. Um cuidador suficientemente bom é aquele que é capaz de estar atento ao tempo e às necessidades das crianças. Não ignorá-las, não sobrepor sempre as suas necessidades sobre as delas. Não é ser um pai submisso ou voltado só para os filhos, mas é um modo de lidar no cotidiano. Acho que a maternidade e a paternidade são uma grande oportunidade de desenvolvimento, mas é preciso que haja o desejo de transformação.
Sobre a mudança na lei da licença-maternidade, você acredita que dois meses a mais perto da mãe fazem diferença na formação da criança?
Evânia Reichert _ Sim. No mínimo, uma criança deveria ficar perto do provedor de afeto até os seis meses de vida. Nunca na história da humanidade os bebês ficaram tão cedo e tanto tempo em instituições. Em vários países europeus, a licença para as mães é de seis meses e existe uma licença para os pais. Hoje, muitos críticos falam sobre o custo de uma licença-maternidade maior. Mas qual é o custo social e financeiro para se tratar os comprometimentos posteriores? Os surtos psicóticos, a depressão, o transtorno obsessivo compulsivo, problemas que afastam as pessoas do trabalho? Esses custos são muitos maiores para o país que o impacto da licença-maternidade estendida.
Tomado de http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/
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